segunda-feira, 28 de maio de 2007

As FuInHas numa missão mais que impossível

Para um fundo musical tema da estorinha abaixo clique aqui

- Senhores passageiros com destino a Santa Paciência, queiram embarcar no portão sem fim. – soou uma voz nas caixas do aeroporto Estrumbica

As FuInHas já não agüentavam mais tanta espera. Até mesmo as rodinhas das malas estavam com câimbra.
A Companhia Gol para distrair os passageiros mostrava os melhores gols contra o Brasil
- Essa Gol só pode ser de argentino! – disse Fuly furiosa

As pessoas empurravam uma as outras, querendo entrar onde nem entrada havia. Os policiais tentavam manter a calma, mas depois de terem visto o que a companhia Gol acabara de mostrar, saíram dando bicudo em todo mundo.
Virou uma anarquia, o Maracanã perto da confusão que instalara ali, era parque de diversão.
Fuly, marIn e Harley, resolveram tomar providências. Viram que ali perto delas estava o famoso Bond, James Bond.
- Ei 007, você é mesmo BON de Conversa, ou o quê?
- Fuly sua anta, ele não entende português. – retrucou Harley
- Deixa que eu me comunico com ele. – repondeu marIn metida a saber tudo
Fuly e Harley, ficaram assistindo como marIn iria ter esse diálogo, visto que nenhuma delas sabia inglês. O agente percebendo que o trio mini-gente estava querendo contato disse:
- Hello!
- Vai marIn, responde ai em quem você relou! – exclamou Fuly
- Mim não relou 007! Você relou? – respondeu marIn se achando
- I’m ... – ia respondendo o agente quando foi interrompido
- Santa Nazaré do olho vesgo, acho que ele esta com dor – disse marIn aflita
- É e agora o que vai fazer? Você relou no cara e agora o cara esta com dor, e sabe qual será o próximo passo? – retrucou Fuly
- Não qual? – respondeu marIn limpando os óculos
- O cara vai te matar, pois tem licença da rainha para fazer isso. – continuou Harley
James Bond não entendendo bulhufas do que se passava, pegou sua maleta e ao abrir, as FuInHas desesperaram e ajoelharam aos pés do agente, achando que ele daria cabo delas.
Um grupo de mulçumanos que estava perto, ajoelhou também, pois achavam que era a hora da oração sagrada:
- Alah!
As FuInHas, olhavam para lá e não viam nada!
- Ai meu umbigo para dentro o que antes estava difícil se tornou impossível. – choramingou marIn
- É isso! – exclamou Harley
- Isso o quê? – perguntou Fuly
Harley pegou sua malinha que mais parecia do gato Félix de tanta coiseira que tinha. Tirou um ovo de páscoa pelado, colocou o despertador dentro dele, passou um turbante na cabeça, pegou uma barba postiça e...
- hahahahahaha onde você pensa que vai heim projeto de Bin Laden – perguntou Fuly morrendo de ri
- Vou gritar dizendo que tenho uma bomba relógio!
- Hanram... viu os mulçumanos ali e esta toda, toda achando que faz parte da Al-Aqaida
- Segura ela Fuly! – gritou marIn morrendo de medo do que poderia acontecer
Sem pestanejar, o que havia planejado com muita frieza e que tinha certeza de que daria certo, colocou as malinhas de Fuly, marIn uma em cima da outra, subiu em cima e berrou:

- Vejam tenho uma bomba-relógio!

Todos que ali estavam, pararam atônitos. O aeroporto Estrumbica ficou em silêncio,podia se até ouvir os bater de asas de alguns pernilongos.
Fuly e marIn, com receio do que estaria por vir , também fizeram cara de assustadas, dando a perceber que nem conheciam aquela terroristazinha de quinta.
- Fuly fala alguma coisa para despistar! – disse marIn
- Socorro...socorro....ela tem uma bomba! – Fuly exclamou segurando o riso
Harley mantinha a pose, se existisse uma CARAS para terrorista, ela seria capa de todas. Seu olhar era de desdém. E ainda balançava a cabeça com um sorriso afirmando de que faria aquilo sem dó.
Ninguém se mexia, e o mais esquisito era que todos estavam com a mão na boca. Fuly e marIn vendo aquilo, também fizeram que nem eles. Elas eram ótimas imitadoras, só não tinham tamanho.
De repente uma onda de gargalhadas tomou conta do aeroporto. Todos apontavam para Harley e caiam na risada:
- Sai daí tampinha barbuda!
- Se isso aí é bomba o que seria do coelho da Páscoa!
Harley percebendo que sua primeira idéia acabou num palco de risadas, pegou novamente a malinha, tirou dela uma cartolinha de mágico acenou para platéia dizendo que precisaria de dois voluntários e é lógico que as escolhidas foram Fuly e marIn.
- Ai minha dentadura cariada, o que será que vem desta vez! – exclamou marIn

Fuly e marIn subiram nas malas. Harley pediu silêncio e apontou para James...
- Ai...ai...ai! O cara de novo não...- exclamou marIn
- Harley, pensa no que esta fazendo este aí não faz de conta que mata não...ele extermina e ainda assopra – disse Fuly
Harley parecia muda, pois não falava nada, apenas apontava, fazia caretas, uma espécie de Charlie Chaplin esquisito. James Bond subiu nas cadeiras ao lado das malas onde estavam.
Harley pegou a cartolinha colocou na cabeça de Fuly, pegou um coelho pedindo para James segurar. Catou uma venda preta e a amarrou nos olhos do agente secreto. Solicitou a marIn que pedisse ao público que fechassem os olhos e prestassem atenção no ruído que estava para acontecer.
Todos fecharam os olhos e Harley saltou dali, pegou a mala de 007 apertou todos os botões imagináveis e de repente um Aston Martin prateado arrebentou os portões de entrada do Estrumbica, estacionou de frente as FuInHas, as três saltaram para dentro dele,e saíam rasgunú. Quando o famoso agente secreto percebeu que aquele barulho era de seu automóvel retirou a venda mandou o coelho pros ares, saiu correndo atrás do carro atirando, quando Harley deu uma paradinha e disse:
- E agora James BON De enrolação quem RELOU em quem heim?
Pisou fundo no acelerador e sumiram. O telefone do carro tocou Fuly atendeu e só entendeu que a voz da mulher do outro lado dizia, Bond, Bond, James Bond.
- InHas, InHas, FuInHas – respondeu Fuly caindo na risada.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

As FuInHas no Festival de Cannes

O comitê internacional do filme frânces, acatou a sugestão do júri, convidando as Fuinhas para a cerimônia de abertura do Festival de Cannes.

Como sempre a Kombi Rosa, era motivo de chacota. Esperando na imensa renca de carros, que estacionavam a frente do Grand Théâtre Lumière, as Fuinhas ouviam o som da música 19-2000, do grupo Gorillaz...

"Here we go...Get Cool...Get Cool...Xuxa..."

- Credo, Fuly, muda de estação... - reclamou Marin

- Ah! não deixa tocar...sou fã da Xuxa... - retrucou Fuly

- Hhehehehe...que Xuxa? - indagou Harley

- A mãe da “Xaxa”. - respondeu Fuly caindo na risada

- Parem de graça, e desliguem essa música que mais parece um acúmulo de efeito sonoro de video game que qualquer outra coisa.

Marin, perdeu a paciência e mudou de estação, passou para a rádio francesa CannesOnLine.

- Boa tarde senhores ouvintes, hoje é o primeiro dia do Festival de Cannes, e que tarde bonita temos pela frente, repleta de celebridades, e das mais variadas...desde Audrey Tatou, Catherine Denueve até as esquisitas Fuinhas. – informou o locutor dando uma gargalhada

- Eu heim, será que esse locutor tem amor a vida? - retrucou Marin

O trânsito começou a andar e o FuinhaMóvel acompanhava, Fuly enfiava o pé no acelerador, dando uma de "boy" o pior é que quando acelerava, a geringonça soltava uma fumaça que era mais tóxica do que o vazamento de Chernobyl, mas esta poluição mantinha longe o famoso Aedes Aegypti, que recebeu recentemente o título de cidadão uberabense.

Tudo bem que estavam em Cannes, mas vieram direto de Uberaba, ex-terra do Zebu, agora lar doce lar do Aedes...onde foi criada a ABCD - Associação Brasileira de Criadores de Dengue....

As Fuinhas, depois de terem passado por maus bocados devido a doença dengosa, se preveniam contra a peste do terceiro mundo liberando essa fumaceira fedida por onde passavam...

Como diziam: Antes o FEDOR do que A DOR!

Os automóveis que por infelicidade aguardavam na traseira da Kombi Rosa, não aguentavam o FEDOR, que saía do escapamento e acabavam se irritando...

Um buzinaço, juntamente com reclamações geraram confusão na fila, Harley colocava a mão de fora da janelinha, sinalizando para passarem por cima...

Marin, vermelha de raiva, agora estava verde, o incrível Hulk para ficar da cor dela teria que passar mais umas 8 mãos de tinta...

Fuly, soltou os cabelos, e exibia-os pela janela...dizendo:

- Vem que tem!

As três usavam máscaras, pois nem elas aguentavam a catinga. A confusão ainda se mantinha presente, ainda bem que faltava apenas um carro a frente delas para que pudessem descer no festival.

Fuly, só para irritar mais um pouco, deu umas 5 aceleradas e o entregou ao manobrista.

As celebridades, que posavam para fotos, deixaram de ser o foco da atenção, pois o trio não provoque, somos cor-de-rosa choque, acabava de pisar no tapete vermelho.

Fuly, Marin e Harley, todas vestindo a mesma cor, seguiam pela entrada fazendo pose, para foto.

Dan Brown, que passou do marrom para o branco de susto ao ver o trio, pode confirmar que o sorriso das três dava de 1.000 no de Monalisa...pensou consigo mesmo, que se Leonardo estivesse vivo daria não somente VINTE ,mas trinta para aquele trio (10 para cada uma).

Elas eram uma mistura de cafona, com chique, algo mais difícil de se explicar do que sua teoria sobre O Código da Vinci.

Monica Bellucci, se achando toda toda, acabou se perdendo nos flashes direcionados para as Fuinhas.

Era algo realmente inacreditável, todos tinham verdadeira devoção pelas Fuinhas, mas também não era por menos, pois nem Uma, nem duas Thurmans, matavam como elas, quando era necessário.

Kill Bill, o filme, era desenho animado perto do que elas faziam. Foram escaladas por uma produtora japonesa para fazerem o filme O clã das Fuinhas Matadoras.

Podia se ver os vários fãs-clubes que ali estavam. Todos fantasiados de Fuinhas, com cabeleiras ruivas, como a de Fuly, com óculos estilo Paris Hilton, como os de Marin e com imitações de super bengalas como a de Harley.

O sucesso esperado pelo polêmico Código Da Vinci, foi por água abaixo, pois as Fuinhas mostraram mais uma vez que polêmica, não é nada perto do que elas

terça-feira, 8 de maio de 2007

As FuInHas Perdidas

A tempestade, atrapalhava Harley enxergar o que havia a frente da Kombi Rosa. Ao som de Girls Just wanna have a fun, música de Cindy Lauper, as Fuinhas seguiam por um caminho que não tinha fim. marIn, não sabia se enxergava melhor com ou sem os óculos no meio daquele dilúvio. Fuly estava tão tensa que só respirava para dentro. Era uma típica noite de pavor...

O parabrisa, era destro, só funcionava para direita....o breu engulia o FuinhaMóvel...os faroletes iluminavam para baixo, ao invés de clarear a frente...algo de sinistro rodeava as Fuinhas...

Harley, sem mais nem aquela resolveu parar a Kombi, Fuly e Marin não entendendo nada perguntaram:
- Porque você parou no meio deste dilúvio, podemos saber?
- Estou vendo se acho a Arca de Noé! Que pergunta estúpida!! Se parei é porque não consigo enxergar nada além do breu a nossa frente.
- Olhem a lá! - gritou Fuly
- A lá o que? – returcou Marin
- Alladim! – respondeu Fuly numa risada nervosa

Harley parecia que havia engulido uma agulha de radiola, só repetia:
- É nisso que dar ser esquisita, só atraímos coisas estranhas...

Fuly brincava com a cara de encontro ao vidro fazendo caretas para a escuridão, deixando os vidros ainda mais embaçados devido a falta de ventilação interna.

Marin tentava manter a calma limpando incansavelmente as lentes de seus óculos. Pediu para que Fuly parasse de “bafar” as janelas e bafasse seus óculos.

Enquanto a limpação de óculos se mantinha, Harley, percebeu uma luz lá no fundo, bem lá no fundo de não sei onde.
Pegou o Beenóculo(era um binóculo em forma de abelha), deu zoom nas lentes, e quase ficou cega de tão forte que eram as luzes. Abriu o porta-luvas, colocou o black-eyes, um óculos para visão noturna, mesmo com todo este equipamento, que diga-se de passagem só Al-Qaida tinha, não dava para saber a causa daquela iluminação.

O dilúvio ainda continuava e a luz vinha crescendo para cima do FuinhaMóvel. Um pavor se instalou em Harley, ela se lembrou do dia em que viu o cometa seu xará. Começou fazer conta de quando ocorreria sua próxima aparição. Aproveitou o embaçamento total dos vidros, e iniciou suas contas. Depois de alguns instantes, chegou a conclusão que aquela luz tinha 99,99% de chance de ser sim o Harley. Vendo que Fuly e marIn não estavam nem aí para o que ocorria lá fora, ela berrou:

- O cometa Harley vai nos atingir!
- Tomara que o capitão Kirk nos salve – respondeu Fuly caindo na risada
- Nossa que engraçada! Por um acaso dormiu com o Bozo, Fuly?
- Não, com o Chaves!
- Ok! Já que não me levam a sério, vejam! – disse Harley apontando para a luz
- E o que esta esperando para acelerar essa geringonça – retrucou Fuly
- Heloooooo, nós estamos atoladas! Agora me diga Chiquinha, como é que você quer que eu tire esse trambolho sozinha no meio deste lamaçal, heim!? – respondeu Harley com o dedo indicador na cara de Fuly
- Ai minha mãe da mão para cima! Esta falando sério Harley? – perguntou marIn
- Não, to treinando para apresentar o Linha Direta!

Harley pisou com tudo no acelerador, as rodas traseiras lançavam lama para tudo quanto é lado. Uma família de tatu que observava o que acontecia voltou para a toca para não ser atingida.
O FuinhaMóvel mais parecia um hipopótamo no meio daquela lambreca. Quanto mais Harley acelerava, mais a Kombi afundava na lama.

Que coisa mais exquisita, o FuinhaMóvel despirocou a acelerar, o contagiro, dava mil voltas em um segundo, a Kombi parecia que ia decolar. Harley pisava no freio e nada.
- Ei Fitipalda, porque tá brecando, se a kombi não esta andando? – perguntou Fuly caindo na risada
- Ai, meu joelho sem rótula, estamos paradas e afundando. – desesperou marIn

A lama que mais parecia areia movediça engulia o FuinhaMóvel.O mais estranho era que a luz que antes estava no céu agora estava na terra.

Enquanto desciam velozmente viram que um avião vinha ao encontro delas. A luz era de Boing e não do Harley.

Uma Kombi sendo perseguida por um Boing no meio daquele lamaçal, só mesmo as FuInHas para atrairem tamanho disparate, se contasse para alguém com certeza não acreditariam.

Algo além de uma realidade convencional acontecia!

As FuInHas estavam perdidas, não sabiam onde iriam parar. Foi a turbina do avião que fez com que a Kombi acelerasse. Quanto mais o Boing chegava perto mais a Kombi acelerava.

De repente um estrondo, como se tivessem batido em algo. Harley e marIn fecharam os olhos, Fuly por ser metida a corajosa ficou de olhos abertos e caiu na gargalhada.
O FuinhaMóvel, estava completamente móvel, o avião já não estava mais atrás da Kombi.

Harley e marIn ainda de olhos fechados, não tinham coragem de ver onde haviam parado. Fuly perdia o fôlego de tanto que ria.
- Ei suas medrosas não estão conhecendo o lugar e essas pessoas ao nosso redor não?

Harley e marIn abriram os olhos, e viram que conheciam aquele mar, aquela praia, mas de onde... o avião estava caido ali próximo a Kombi Bege, porque de rosa não ficou nada...os outros que olhavam para elas tinham fisionomias conhecidas... Um dos homens que parecia ser o líder era bem bonito e tinha tatuagem chinesa no braço, outro louro com barba para fazer e cara de mau, fez com que marIn escondesse atrás do banco... um menino gritando por Vincent, corria de um lado para outro na areia, mas foi o careca e o gordinho que fizeram com que as duas amigas descobrissem de que estavam em LOST.

sábado, 5 de maio de 2007

As FuInHas na Alameda do Anão

O super mini-telefoninho tocava mais forte que um orelhão...
Trummmmmmmmmmmmmmm...trummmmmmmmmmmmmmmmmmm

FUly, tateava a cama tentando achá-lo, com muito custo o encontrou debaixo do travesseirinho de caveira.

- Que, qui é? - atendeu ela nervosa
- FUly?
- Não, aqui é a Madre Norinha do Pé Manco

PARE A ESTÓRIA!
Um momento, por favor, deixe explicar para os leitores o que se passa com FUly, aliás, nada se passa, ela que passa atropelando tudo. Nem uma caixa do famoso elixir NFP(Nervos a Flor da Pele) foi capaz de acalmá-la. Deu para perceber de como anda o humor desta criaturinha ruiva que ainda nega, mas ainda sente algo por Andinho....
OK! OK!Podem dar continuação...


- FUly, preciso que você venha até a Alameda do Anão
- MarIN, não esta percebendo que me acordou no meio da madrugada, não vou em alameda de Gigante imagine de Anão
- Nossa Kombi quebrou e não passa ninguém por aqui essa hora
- E eu lá tenho cara de reboque?

HArley vendo que MarIN, não estava dando conta de convencer FUly, ligou o som da Kombi colocando "I Need a Hero", tomou o telefone e começou a encenar e cantar junto com a música:

"Ah!....ah!....Ah!....
I need a heroin
I'm holding out for a heroin ‘til the end of the night
She's gotta be strong
And She's gotta be fast
And She's gotta be fresh from the fight..."
Clique aqui para ouvir a música no formato mid


Se alguma alma viva resolvesse passar pela Alameda do Anão naquele momento, iria pensar que um show se instalara ali. HArley pulava de um lado, saltava para outro, usando sua bengala como guitarra e microfone, era de causar risos, mas sua voz era melhor do que a da Tina, essa mesmo a Turner .
O som das caixas do FuinhaMóvel, retumbavam tão forte, que as árvores chegavam a tremer. As corujas que tentavam apreciar a noite, voaram para outra direção. Aos poucos as casas iam acendendo as luzes. A vizinhança inteira compareceu de frente a Kombi rosa.

- Sua louca, tá pensando o que?
- Tire essa barulheira daqui antes que chamamos a policia!

Pronto o barraco, estava armado, FUly do outro lado da linha, já sabia que suas amigas haviam conseguido chamar atenção até da Oprah. Ligou a TV e pode confirmar suas suspeitas, as emissoras estavam transmitindo ao vivo o que se passava na Alameda do Anão.

Não acreditou quando viu o desempenho de Harley, dançava como Michael Jackson e cantava como Barbra Streisand. Que coisa mais esquisita, mas de olho fechado dava tranquilamente para ouvir.

MarIN, notando que sua amiga estava fazendo um certo sucesso, saiu do porta-malas da Kombi e foi dançar ao lado dela.

De repente os holofotes que estavam nelas, focou ele...
Ele mesmo o criador do grupo de tenores Il Divo.

FUly, viu a fama te chamando... Imaginou o que ele poderia querer com suas amigas, talvez a criação de Las Divas Fuinhas. Pegou a chave da lambretinha e zarpou em direção a Alameda do Anão. Em poucos minutos estava lá.

Quando HArley viu sua amiga da onça chegando, saiu correndo, entrou na Kombi, e trocou a música. Pegou o maior pelego de carneiro que enfeitava o banco dianteiro do FuinhaMóvel e o colocou em suas costas. Estava se sentindo a própria super heroína. Pegou novamente a bengala posicionou-a como microfone e cantou:

“We don't need another hero
We don't need to know the way home
All we want is life beyond the thunderdome”
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